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Perfil do Piloto: Conheça um pouco mais sobre Eduardo Menossi

Participando de sua segunda temporada completa no grid da Cup, Eduardo espera bons resultados em um ano especial para ele.

Nascido no início dos anos 80, em uma família que não era tradicionalmente amante dos esportes, Eduardo Menossi desenvolveu sua paixão por automobilismo e carros de corrida nas manhãs de domingo de Fórmula 1, onde assistia o ídolo máximo Ayrton Senna desfilar todo seu talento. Eduardo desenvolveu o gosto pelas provas de turismo na mesma época.
“acho que minha paixão pelo Porsche vem dessa época. Nos anos 80 a Porsche ganhava praticamente tudo no Turismo. Via gente que não entendia nada de carro idolatrando outras marcas, acho que por isso me identifiquei tanto com a Porsche”

A figura de Ayrton Senna marcou a infância e adolescência do garoto Eduardo, mas a paixão pelo automobilismo teve que ficar restrita apenas a ser um fã e acompanhar as corridas naquela época. Por não vir de família amante das pistas, ele teve que estudar e trabalhar para construir seu futuro fora do automobilismo. Foi com esse esforço de trabalho que ele conseguiu se tornar um “gentleman driver” e conseguir juntar os amigos nas pistas de kart para fazerem baterias.

Sempre obtendo destaque nessas baterias com amigos, Eduardo achava que era um “talento desperdiçado”. Ao se aprofundar no meio do automobilismo, sua paixão pelos carros de corrida aumentava cada dia mais. Principalmente ao perceber que aqueles que realmente se destacavam tinham o dom de pilotar nas mais diversas condições.

“Ficou muito marcado na minha vida quando corri com a Porsche no Estoril em 2019, mesma pista onde o Ayrton conseguiu sua primeira vitória na Fórmula 1. Ao entrar na parabólica que ele fazia flat, eu percebi o quanto difícil era, e com isso o quão mágico era meu ídolo. Por isso que eu digo que a paixão só aumenta depois que você começa a sentir na pele aquela sensação.”

Com o vício pelas pistas só aumentando, Eduardo resolveu montar um simulador que se aproximasse o máximo do real, e desde então tem usado dele para se aprimorar cada vez mais. Atualmente o simulador serve como uma forma de se manter ativo no automobilismo. Por conta do COVID-19, com atividades suspensas na pista, o simulador se torna um aliado importante para manter a preparação da temporada da Cup.

E falando na Porsche Cup e nos carros de competição mais produzidos do planeta, Eduardo está indo para sua segunda temporada completa no grid da categoria, mas sua história começou em 2018 fazendo as clínicas de pilotagem acompanhado do instrutor Sergio Jimenez. Ainda no ano de 2018 fez sua primeira corrida pela Cup, na última etapa de Endurance da temporada, em dupla com o Enzo Bortoleto.

“Tudo isso fazia parte de um plano para eu chegar bem na temporada de 2020, que é um ano emblemático para mim, pois é o ano em que completo 40 anos de idade.

Em 2019 fiz a minha primeira temporada completa na Porsche Cup. Foi um ano difícil e de muito aprendizado em relação ao carro, você precisa evoluir como um todo e ainda sim estar competindo contra diferentes níveis de pilotos.

Minha expectativa para a temporada de 2020 continua a mesma de antes da pandemia, espero conseguir resultados sólidos e subir em podiuns durante o ano.”

Nem tudo foi ruim em questão de estratégia por conta do coronavírus. Na visão de Eduardo, as corridas mais próximas umas das outras podem trazer o benefício de não ter uma perda de reflexo e adrenalina da pista, que você acaba perdendo um pouco com as corridas mais espaçadas.

E para seguir com a tradição dos perfis da Porsche Cup Brasil, Eduardo respondeu o questionário que preparamos contando um pouco sobre suas curiosidades, o porquê do # que ele corre, qual seria seu Porsche predileto no dia-a-dia. Confira.

P: Quem é seu ídolo no esporte?
R: Sem dúvida o Ayrton Senna! O cara é um Deus para mim, tenho uma admiração profunda por ele. Posso citar o Michael Schumacher, é um piloto extremamente completo e competente também.

P: Qual a primeira lembrança que tem de uma corrida considerando qualquer categoria?
R: Minha lembrança mais marcante no automobilismo é a vitória do Ayrton em 1985 no Estoril. Revejo ela muitas vezes no YouTube.

P: O que sentiu quando acelerou o Porsche pela primeira vez?
R: Me considero um “Porschero”, sou amante da marca e inclusive tenho alguns modelos. Sou membro do Porsche Clube, até por isso já tinha andado com alguns nas pistas. Mas a primeira vez que acelerei o Cup na pista senti o que era a sensação de guiar um carro de corrida e todas as outras sensações que envolvem guiar aquela máquina. Nunca esqueço do meu primeiro contato, foi uma quarta feira em Interlagos. Mal consegui dormir aquele dia!

P: Qual a corrida mais importante da carreira e por quê?
R: Vou citar duas corridas com muita relevância para mim: Estoril em 2019 é a primeira delas. Sem dúvida foi uma corrida emblemática. Ela conseguiu unir muita lembrança. Durante o primeiro treino, quando entrei na Parabólica, eu não conseguia parar de chorar dentro do carro.
A outra é a preliminar da F1. Foi a corrida que mais me preparei em toda a minha vida. Um mês antes delas eu “abandonei” meus negócios e passava mais de 6h por dia no simulador treinando cada freada e cada curva. Foi mágico correr com uma torcida tão grande em um dia tão especial. Ainda consegui um podium nessa prova, foi um dia marcante.

P: Qual corrida sonha em ganhar?
R: Sonho em ganhar em um dia de GP da Fórmula 1. Acho que seria o ápice ganhar em um domingo de F1 em Interlagos.

P: Quantas temporadas correndo na Porsche Cup?
R: Estou na minha segunda temporada completa na Cup. Em 2018 fiz apenas uma corrida e era muito inexperiente ainda.

P: Por que escolheu este numeral para seu carro?
R: o #85 é meu número por causa daquela vitória do Ayrton no Estoril, no ano de 1985, que me marcou muito desde a infância. Correr com esse número é uma homenagem para meu ídolo.

P: Tem alguma superstição ou ritual antes das corridas?
R: Sempre corro com um terço no bolso! Em todas as corridas. Às vezes, quando esqueço de pegar ele, mando um motoboy ir buscar em casa, por não ando sem ele.

P: Possui algum Hobby fora da pista?
R: Gosto muito de andar de Kart, tenho um Shifter no Kartódromo de Aldeia da Serra. Ele serve como uma fuga dos estresses da vida profissional. Ando muito durante a semana, pois tem poucas pessoas e consigo ficar mais tempo na pista.

P: Como entrou para o automobilismo?
R: Entrei no automobilismo no momento em que consegui me bancar, essa é a verdade. Depois de ter realizado muitas coisas pessoais e estar financeiramente saudável, ingressei no automobilismo como um “gentleman driver” e me divertindo.

P: Qual seu gênero musical favorito?
R: Meu gênero musical favorito é o Rock n Roll. Inclusive gosto muito de ouvir antes das provas. Isso me faz bem e traz uma energia boa.

P: Pratica outros esportes? Quais?
R: Em termos de outros esportes, eu gosto muito de correr! Seja na esteira ou na rua. Inclusive isso me ajudou muito no processo de emagrecimento. Antes de entrar no automobilismo, por questão de saúde, eu comecei a correr. E lá se vão mais de 30kg que eu perdi. Desde então a corrida passou a fazer parte da minha vida.

P: Qual a situação mais estranha que já viu em uma pista de corrida?
R: Não vou entregar quem foi (Risos), mas vi uma vez um companheiro de pista sair pela contramão dos boxes em Goiânia para o treino. Foi sem dúvida nenhuma a coisa mais estranha que eu já vi.

P: Tem algum apelido?
R: O apelido que me deram nas pistas foi Mena, o Leonardo Sanchez, que é um cara que tem dificuldades de guardar nomes que começou a me chamar assim. Antes disso era Edu.

P: Se pudesse escolher guiar qualquer Porsche de rua no dia a dia qual modelo ia escolher e por quê?
R: A Porsche é sem dúvida nenhuma é a marca que te entrega o que as outras apenas tentam entregar. Por isso gosto tanto da marca e dos carros. Sem sombra de dúvida o modelo ideal do dia-a-dia é o 911 turbo. É um carro que te da conforto, performance e não chama tanta atenção. Ele é maravilhoso, a Porsche acertou muito nesse carro.

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