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Mesmo sem vencer na temporada, Ricardo Baptista chega à última etapa Sprint com chances de tricampeonato

Se existe um piloto que conhece muito bem o caminho dos títulos na Porsche Império GT3 Cup, esse é Ricardo Baptista. Afinal, com dois títulos na carreira (2007 e 2012), ele é um dos mais experientes do grid na atualidade. E tal experiência o colocou novamente na luta por mais uma taça de Sprint na classe Cup, mesmo sem ainda ter vencido na atual temporada.

Atualmente na terceira colocação do campeonato, com 151 pontos, o competidor é o único entre os quatro postulantes à taça que ainda não triunfou em 2017. Algo que, logicamente, incomoda um pouco, mas que em nada tira a gana na busca pelo tricampeonato.

“No início da temporada, a gente sempre tem como objetivo chegar à última etapa com chances reais de título. Nesse ano, acabei conseguindo isso também. Foi um ano produtivo, poderíamos ter obtido melhores resultados que, por razões diversas, não aconteceram. Mas a gente chega com a esperança de conquistar o tricampeonato”, declarou o piloto.

Ricardo é certamente o mais experientes entre os postulantes ao título da classe Cup. Ele até pode ser considerado um símbolo da Porsche Império GT3 Cup, afinal, está na categoria desde quando ela foi criada em 2005. Até por isso, ele sabe que sonhar com mais uma conquista, mesmo sem ter subido ao lugar mais alto do pódio, não é nenhuma loucura.

Apesar da falta de triunfos, o piloto segue muito consistente. Nas 11 corridas anteriores, apenas uma vez não esteve no top5, quando precisou abandonar a segunda corrida em Buenos Aires (ARG).

“A expectativa para Interlagos é muito positiva. Vamos ter condições de brigar por uma vitória que a gente ainda não teve nesse ano. Quem sabe, a gente não consegue casar a vitória e o título?”, declarou Ricardo.

Confira um bate-bola com Ricardo Baptista:

1- Qual a expectativa para a corrida final de Sprint, em Interlagos?
“A expectativa para a última etapa é sempre muito positiva, ainda mais quando você chega com chances de conquistar o título. Ao mesmo tempo que existe uma expectativa, tem a ansiedade por buscar uma coisa que você lutou o ano inteiro e pode acontecer essa conquista naquele momento. A expectativa e a ansiedade acabam sendo diferentes para essa etapa”

2- O fato de ser a última etapa da temporada e valer o título muda alguma coisa em sua preparação ou até mesmo na tática da corrida?
“A preparação não muda muito, a não ser o fato de a gente não ter os treinos. Você chega na pista na sexta-feira e vai para a classificação direto. Depois, faz uma prova no sábado e outra no domingo. O que muda é o fato de entrar na pista e já ter o classificatório. Além disso, a gente precisa entender como vão se comportar os pneus com a borracha dos pneus dos carros da Fórmula 1. Elas costumam mudar muito o acerto do carro. Na classificação, vai ter esse desafio de quem consegue o melhor acerto de maneira rápida, não vai ter muito tempo para marcar o tempo. Quem conseguir esse acerto de forma rápida pode ter vantagem para sair na frente”

3- Mais uma vez, a Porsche Império GT3 Cup vai ter uma etapa junto com a Fórmula 1. Isso muda algo na sua preparação?
“As únicas coisa que mudam realmente é a questão dos treinos e a corrida de domingo. É uma corrida com um grande público, o pessoal se empolga com as disputas na pista, e essa empolgação acaba passando para a gente. Esse lado é bem positivo, o lado de sentir a vibração do público”

4- Qual foi o momento mais marcante da temporada até agora para você?
“Esse ano não teve um momento que foi muito marcante para mim. O que eu fiz de melhor foi ter mantido a regularidade o ano todo para poder chegar à última etapa com condições de ser campeão”

5- Você ainda não venceu na temporada, mas se mantém entre os primeiros colocados do campeonato desde o início do ano e segue com chances de título. Qual tem sido seu diferencial em 2017?
“Tive uma dificuldade muito grande com o carro pela mudança de pneu. O carro sempre saía de frente. Esse problema foi resolvido a partir da segunda etapa em Termas de Río Hondo. Desde então, a gente largou na primeira fila. Nossa velocidade também melhorou bastante. O carro deixou de ser muito dianteiro, e isso nos ajudou. Com um carro assim, meu objetivo era salvar pontos nas provas. Você não consegue ter a agressividade e a velocidade para brigar pelas vitórias. Se o objetivo é o título, tinha de salvar pontos e tentar resolver o problema do carro. Essa situação foi resolvida. Desde então, nossa performance e velocidade mudaram bastante. Nesse meio tempo, tiveram uma prova de Sprint e duas da Endurance Series, e já deu para ver que melhorou bastante. Por isso, a expectativa para Interlagos é muito positiva nesse sentido. Vamos ter condições de brigar por uma vitória que a gente ainda não teve nesse ano. Quem sabe, a gente não consegue casar a vitória e o título?”

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