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Consistência de resultados deixa Miguel Paludo à frente na briga pelo título Sprint de 2017

Consistência. Não poderia existir palavra melhor para definir a temporada de 2017 de Miguel Paludo na disputa da Porsche Império GT3 Cup. Afinal, o piloto chega à última etapa do campeonato de Sprint, nos dias 11 e 12 de novembro no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, na liderança da classe Cup e como um dos principais candidatos ao título. E isso com só uma vitória no ano, o que mostra realmente que a constância tem feito a diferença.

Até o momento, Paludo soma 172,5 pontos no campeonato, sem contar os dois descartes obrigatórios dos piores resultados. O único triunfo dele aconteceu na segunda corrida da etapa do Velo Città, em Mogi Guaçu (SP). E o fato de ter vencido apenas uma vez em nada prejudicou na temporada. Ainda mais porque em 11 provas no ano, ele ficou fora do top 5 em apenas duas oportunidades, quando chegou na sétima colocação na segunda corrida de Curitiba (PR) e na primeira prova de Interlagos, em São Paulo (SP).

“Todas as minhas temporadas de Cup sempre foram muito consistentes. Talvez, não tenha sido o maior vencedor, mas em todos os anos, sempre fui muito consistente, sempre visando o título. A expectativa sempre é essa. É um trabalho difícil, não é todo ano que vou ter chance. Já contei com a sorte, mas o desempenho nosso valeu até aqui e isso nos classifica para poder estar na disputa”, afirmou o competidor.

O piloto conhece muito bem o caminho das conquistas. Em 2008, foi campeão da categoria com três vitórias em 16 etapas. Já no ano seguinte, foram dez triunfos para garantir o bicampeonato. Se não bastasse, na temporada passada, ele ficou com o título Overall da Porsche Império GT3 Cup.

“A consistência sempre foi um dos meus pontos mais fortes. Não fomos os mais vencedores nesta temporada, mas estamos sempre muito constantes”, resumiu Paludo, que também sonha com o título da Endurance Series e com o bicampeonato Overall.

Confira um bate-bola com Miguel Paludo:

1- Qual a expectativa para a corrida final de Sprint, em Interlagos?
“A corrida da Fórmula 1 sempre apresenta uma expectativa extra, por ser uma etapa especial. Estou muito feliz por estar disputando o título da Sprint nessa etapa. A gente vem trabalhando o ano inteiro para isso. Ter a chance de disputar o título é muito especial para mim e para a Brandt, que é minha patrocinadora”

2- O fato de ser a última etapa da temporada e valer o título muda alguma coisa em sua preparação ou até mesmo na tática da corrida?
“A preparação não vai mudar nada. Assim como em todo fim de semana, a expectativa é ser rápido e brigar por vitórias. Nessa etapa da Fórmula 1, não pode ser diferente. Ainda mais porque eu e Rodrigo (Baptista) estamos separados por meio ponto, sem os descartes. Com certeza, vamos ter de andar na frente dele para termos chances de disputar o campeonato. Até a bandeirada quadriculada, tem muito ponto e muita chance de tudo acontecer. São 42 pontos em jogo nessas duas corridas. Em 2015, estava 30, 40 pontos atrás do Constantino Jr e do Ricardo Rosset. Estava em terceiro lugar. Os dois não marcaram pontos na primeira corrida e, na segunda, o Rosset chegou em sétimo ou sexto, e cheguei em terceiro nas duas provas. Terminei em segundo no campeonato, seis pontos atrás do Rosset. Recuperei muitos pontos nas últimas duas corridas. Então, tem muita coisa para acontecer”

3- Mais uma vez, a Porsche Império GT3 Cup vai ter uma etapa junto com a Fórmula 1. Isso muda algo na sua preparação?
“Não muda em nada”

4- Qual foi o momento mais marcante da temporada até agora para você?
“Foi a vitória no Velo Città e a ida para Le Mans (FRA). Esses dois fatos marcaram bastante. Assumimos a liderança do campeonato com essa vitória no Velo Città e, duas semanas depois, fui para Le Mans representar a categoria, com o prêmio de campeão Overall do ano passado. Foi um momento legal de assumir a liderança e fazer essa corrida lá fora”

5- Você venceu uma prova na temporada, mas tem se mantido como um dos pilotos mais regulares até o momento. Esse tem sido o seu principal diferencial?
“Não somente nesse ano, como em temporadas anteriores. Em 2008, o Constantino Jr venceu muito mais corridas do que eu, foi meu primeiro ano na Porsche Império GT3 Cup, e venci o campeonato. No campeonato de 2009, se eu não me engano, venci dez de 16 corridas e ganhei o campeonato com três provas de antecipação. Em 2015, venci três corridas, fui muito constante e cheguei no segundo lugar, seis pontos atrás do Rosset. Em 2016, venci três corridas e cheguei atrás do Lico (Kaesemodel), que fez um campeonato excepcional, não teve resultado ruim. Isso só no Sprint. Em 2017, venci uma corrida e estamos com chances no campeonato. A consistência sempre foi um dos meus pontos mais fortes. Não fomos os mais vencedores nesta temporada, mas estamos sempre muito constantes. Com certeza, quero ganhar mais provas. Estaria mentindo se falasse que só quero o campeonato. Mas o campeonato sempre é meu objetivo final e principal. No decorrer da minha carreira, sempre tive algumas corridas que tive de diminuir o ritmo e administrar pensando no objetivo final, que é levantar a taça. Estamos qualificados para três campeonatos, estou em primeiro nos dois (Sprint e Endurance Series) e no Overall. É um momento legal para focar minha energia nessas duas corridas finais de Sprint e na última de Endurance. Poder ganhar três campeonatos fala muito sobre nossa performance durante o ano. Sei que é uma tarefa difícil, mas não impossível. Vamos brigar até o fim. Não está morto quem peleia”

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