O novo Porsche 911 GT3 Cup geração “991”
Depois de mais de uma centena de voltas com o novo Porsche 911 GT3 Cup geração “991” em duas pistas diferentes ao longo da semana, foi possível acumular quilometragem razoável para apontar as principais inovações em relação à anterior versão “997”.
Em primeiro lugar vem a segurança. Todos os aprimoramentos em termos de proteção foram desenvolvidos a começar pela própria construção do monobloco do carro. O novo santantônio é outro avanço. E há ainda o banco cujo modelo envolve mais o piloto.
O sistema de freio com certeza é outro elemento bem mais eficiente que o da geração anterior – aspecto que fica bem nítido com a análise da telemetria. Com o “991”, o pico máximo da freada é atingido muito mais rapidamente, em até 0s2. Isso no gráfico da telemetria aparece como uma linha vertical.
O paddle shift é outro grande aprimoramento. Proporciona maior facilidade na guiada, ganho de desempenho e maior comodidade ao piloto, principalmente nas reduções.
Outra novidade é o mapeamento eletrônico que, para proteger o motor, impede uma redução de marcha fora de giro. O carro lê que vai sair do giro e evita a redução equivocada.
Em termos de potência, há um acréscimo de 10 cavalos. Mas o principal destaque é o novo conceito de equilíbrio do chassi, também superior à versão anterior.
Tenho aproveitado bastante o tempo de pista para conhecer os upgrades do novo carro e as respostas são altamente positivas. Não há dúvida de que os competidores da Porsche GT 3 Cup Challenge no Brasil terão um carro mais rápido e ao mesmo tempo mais seguro na temporada 2014.
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Nonô Figueiredo, 42, é piloto profissional. Desde 2009, atua também como piloto-consultor da Porsche GT3 Cup Challenge no Brasil. Nesta semana ele faz sua estreia na Porsche Mobil 1 Supercup, evento preliminar da F1, no Autódromo de Monza.
