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Maior vencedor da temporada, Rodrigo Baptista busca título em seu primeiro campeonato completo

Estrear em uma nova categoria não é tarefa fácil para nenhum piloto. Mas quem vê Rodrigo Baptista nas pistas nesta temporada da Porsche Império GT3 Cup tem a impressão de que ele é um veterano. Afinal, logo em seu primeiro ano completo – já tinha participado de provas de Sprint e de Endurance Series em 2016 -, ele chega à última etapa da temporada, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP), com boas chances de conquistar o título na classe Cup. E isso como o maior vencedor de todo o ano.

Com seis triunfos em 11 corridas, Rodrigo tem um amplo domínio no lugar mais alto do pódio. Em cinco etapas do campeonato de Sprint, ele só não triunfou na passagem da categoria pelo Velo Città, em Mogi Guaçu (SP), quando teve como melhor resultado uma segunda colocação. Fora esse “tropeço”, conseguiu comemorar vitórias em Curitiba, São Paulo (Interlagos), Buenos Aires (ARG) e Termas de Río Hondo (ARG).

“A temporada tem sido muito boa. Desde a primeira corrida nesse ano, acho que já estava vindo para disputar o título. Sabia que não seria uma coisa fácil, mas também sabia que era algo possível e que dava para acontecer. A temporada foi muito boa, tirando as duas corridas que não completei, tive praticamente somente vitórias e segundo lugares. Caso aconteça de não ser campeão, foi muito positivo o ano. Aprendi bastante”, declarou o competidor, que está na segunda colocação do campeonato, com meio ponto de desvantagem para o líder Miguel Paludo (172,5 pontos a 172).

O desempenho de Rodrigo tem impressionado até mesmo os adversários. É comum os demais pilotos sempre apontarem ele como um dos favoritos à vitória. Além dos seis triunfos em 2017, o estreante teve dois segundo lugares, um oitavo (na prova em Curitiba encerrada antecipadamente por conta da chuva) e dois abandonos. Se não bastasse, ele ainda foi convidado para participar da seletiva do programa de jovens pilotos da Porsche, ao lado de outros competidores de todo o mundo.

“Foi um ano que, mesmo se não vier o título, não vou esquecer e vai entrar para a história”, resumiu Rodrigo.

Confira um bate-bola com Rodrigo Baptista:

1- Qual a expectativa para a corrida final de Sprint, em Interlagos?
“A expectativa é boa, tenho de fazer meu trabalho, tentar vencer pelo menos a primeira corrida e fazer a pole. Andei bem em Interlagos nesse ano. É uma coisa possível, mas não posso relaxar, porque tem muita gente rápida andando junto. E aí, é focar em pontuar o máximo que der na segunda corrida, mas não pensando muito no campeonato, focando em fazer o meu melhor. Depois, a gente vê como ficou: se comemora ou dá os parabéns para outra pessoa”

2- O fato de ser a última etapa da temporada e valer o título muda alguma coisa em sua preparação ou até mesmo na tática da corrida?
“A preparação e a tática são as mesmas. Não tem muito o que pensar sobre isso, tenho de fazer o que venho realizando no ano. Depois, a gente vê o que acontece no campeonato. Não tem muito segredo”

3- Mais uma vez, a Porsche Império GT3 Cup vai ter uma etapa junto com a Fórmula 1. Isso muda algo na sua preparação?
“Correr com a Fórmula 1 é muito bom, tem muita gente assistindo, a pista fica diferente por ter a borracha do pneu dos carros da Fórmula 1. É muito público, além de você estar correndo na mesma pista e ao mesmo tempo da Fórmula 1. É uma ocasião especial que, aqui no Brasil, só a Porsche Império GT3 Cup pode ter essa oportunidade. É algo muito legal”

4- Qual foi o momento mais marcante da temporada até agora para você?
“O momento mais marcante, uma corrida que não vou esquecer, foi em Buenos Aires, na segunda corrida, com a inversão do grid. Inverteram os oito primeiros, larguei de oitavo e consegui ganhar a corrida. Então, fiz ultrapassagens muito bonitas, por fora. Ultrapassei o (Miguel) Paludo por fora, ele estava na liderança. Não tem um momento só, mas acho que foi a corrida inteira com muitas emoções”

5- Você tem seis vitórias na temporada, sendo o piloto com mais triunfos. Esperava esse desempenho tão bom em seu primeiro ano completo na categoria?
“Esperava que desempenho fosse bom, andei com força nas duas últimas etapas da Endurance Series no ano passado. Mas não esperava ter essas seis vitórias logo de cara. Foram corridas muito boas. Mas não dá para esquecer que tem o (Miguel) Pauludo, o Ricardo (Baptista) e o Lico (Kaesemodel) disputando ali do lado. É muito especial. Foi um ano que, mesmo se não vier o título, não vou esquecer e vai entrar para a história”

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