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Vencedor no Velo Città, Gui Affonso destaca a competitividade da Porsche Challenge

Terceiro colocado na Porsche Challenge, com uma vitória e dois segundos lugares em seis corridas, o carioca Gui Affonso vive talvez o melhor momento de sua carreira de piloto. Disputando sua terceira temporada na categoria, Gui tornou-se um dos pilotos de ponta da categoria, estando sempre na longa lista de favoritos à vitória em qualquer corrida da Challenge.

Gui Affonso começou a correr de kart em 1976. Até 1991, disputou também categorias de turismo e, durante dez anos, foi piloto de motocross. De 1992 a 2009, morou nos Estados Unidos e afastou-se das atividades como piloto. A volta ao cockpit aconteceu em 2010, já na Porsche. Em agosto de 2011, obteve sua primeira vitória na Challenge, em Curitiba. A segunda aconteceu no Velo Città, em junho passado. “A alegria de vencer foi parecida, mas no Velo Città ela aconteceu de maneira mais madura. A segunda vitória é a consolidação de um trabalho de adaptação ao carro”, explica. “Tirei um peso das costas, porque eu poderia ter vencido no Algarve. Achei que faltava mais tempo para a corrida terminar e, quando o Gil veio determinado a me ultrapassar, não opus resistência porque confiava em poder recuperar a posição mais adiante. Só que a corrida foi encerrada com bandeira vermelha antes que isso acontecesse. Se eu soubesse que faltavam apenas três voltas para o final da corrida, faria de tudo para segurá-lo.”

Gui menciona o processo de redução de peso, iniciado logo depois de sua estreia na Porsche, em 2010, como sendo de extrema importância para a boa fase nas pistas. “Eu nunca havia sido gordo, mas durante meu período de moradia nos Estados Unidos ganhei peso a uma razão de 2 quilos por ano. Quando estreei na Porsche, em março de 2010, eu pesava 109 quilos”, recorda. Orientado por uma nutricionista, Gui iniciou um processo de reeducação alimentar que deu excelentes resultados. “Em agosto de 2011, quando ganhei minha primeira corrida na Challenge, em Curitiba, eu pesava 95 kg. No Velo Città, eu estava ainda mais leve: 88 kg”, conta. “Isso me ajudou bastante nas corridas, principalmente por ter ajudado no condicionamento físico. Em certo momento, o banco do carro ficou largo demais!”, brinca.

Gui é um dos três pilotos com possibilidades matemáticas de alcançar a liderança do campeonato já na próxima prova, que será disputada em Interlagos no dia 28 de julho. O líder é Gilberto Farah, com 64 pontos, seguido por Sylvio de Barros (55), Gui Affonso (50) e Daniel Schneider (47). Gui destaca a competitividade da Challenge. “Tenho chances de ser campeão, mas não vai ser fácil. Menciono com facilidade dez pilotos que podem ganhar a corrida de Interlagos, e ainda acho que estarei sendo injusto com alguns que eventualmente ficarem fora da lista”, analisa. “Para quem corre, isso é o máximo. E há ainda o ambiente de brincadeira, de molecagem, de família que predomina entre os pilotos da Challenge. Isso, mais o puro prazer de correr, me encanta”, finaliza.

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