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Temporada 2011: Constantino e Sylvio, campeões

Um incômodo tabu perseguiu Constantino Júnior durante cinco anos. Desde sua estreia na Porsche Cup, em 2006, ele mostrou-se um dos pilotos mais rápidos da categoria. Tornou-se o piloto com maior número de vitórias e pole positions. Só lhe faltava o título, perdido por muito pouco em 2008. Em 2011, a espera terminou: com oito vitórias na temporada, o ex-piloto de F3 e F3000 foi campeão pela primeira vez. A categoria Challenge também teve um novo campeão: Sylvio de Barros com seu “Mach 5”, apelido de seu Porsche decorado como o carro de corrida do personagem de desenho animado Speed Racer.

Iniciada pela primeira vez em Portugal, mais precisamente no autódromo de Estoril, e completando sua fase internacional em Buenos Aires, na Argentina, a temporada teve outra novidade: a chegada de novos carros para a categoria Cup – nomenclatura adotada para a classe chamada de “997” em 2010. Os Porsches 911 GT3 Cup da nova geração, com motor de 3,8 litros e 450 cv, foram entregues diretamente nos boxes do autódromo português. Ali, cada carro recebeu a decoração solicitada pelos respectivos pilotos. A categoria Light e os Porsches 911 GT3 Cup da geração “996” foram substituídos pela nova categoria Challenge, com modelos “997” com motor de 3,6 litros e 420 cv.

Para chegar ao título, Constantino precisou derrotar três fortes adversários. O primeiro deles, Ricardo Rosset, ficou fora da disputa após a primeira metade da temporada: vencedor de três das oito corridas disputadas até então (nas outras cinco, Constantino foi o vencedor), Rosset fraturou a clavícula ao sofrer um tombo de bicicleta e não pôde mais correr até o final do ano. Na falta de um adversário, Constantino passou a ter dois: Clemente Lunardi e Ricardo Baptista, que levaram a disputa pelo título até a penúltima corrida do ano. Marcel Visconde e Roberto Posses terminaram em quarto e quinto lugares. Rosset, mesmo fora da segunda parte da temporada, ainda terminou o ano em sexto.

Na Challenge, Sylvio de Barros chegou ao título com três vitórias e terminando dez das onze corridas entre os cinco primeiros colocados. Essa constância foi fundamental para que ele abrisse uma boa vantagem sobre o grupo formado por Fernando Barci, Gilberto Farah, Carlos Ambrósio, Rodolfo Ometto e Eduardo Azevedo. Eles terminaram o ano nesta ordem, sendo que entre o vice e o sexto colocado a diferença final foi de apenas 11 pontos. Gui Affonso, Cristiano Piquet e o estreante Ipe Ferraiolo completaram a lista de vencedores de uma temporada que teve 37 pilotos participando de pelo menos uma prova.

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