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Temporada 2012: Baptista e Sylvio, pela segunda vez

Em 2012, Ricardo Baptista e Clemente Lunardi transformaram a luta pelo título da Porsche Cup em um duelo particular. Um duelo que começou favorável a Lunardi, mas terminou com vitória de Baptista em uma temporada marcada por corridas sensacionais. Na categoria Challenge, ocorreu algo parecido: Sylvio de Barros consolidou-se como favorito ao título na segunda fase de uma das temporadas mais competitivas da categoria.

Como em 2011, a temporada começou em Portugal. Só que, desta vez, dois circuitos lusitanos foram visitados. Além de Estoril, local da abertura da temporada, o Porsche GT3 Cup Challenge correu no moderníssimo autódromo do Algarve. Além de conhecerem um dos traçados mais seletivos e exigentes do mundo na atualidade, os pilotos das categorias Cup e Challenge tiveram um prazer especial: o de acelerar carros de Fórmula 1 em treinos exclusivos. A AGS (antiga equipe da categoria) se encarregou de levar carros Prost, Arrows e os construídos pela própria AGS para os pilotos da Porsche acelerarem. Uma sensação inesquecível. Outras novidades do ano foram a corrida de inauguração oficial do autódromo Velo Città, em Mogi Guaçu (SP), a realização da preliminar da 6 Horas de São Paulo (etapa brasileira do Campeonato Mundial de Endurance) e o encerramento da temporada em conjunto com a Stock Car, em Interlagos. As experiências foram tão positivas que serão repetidas em 2013.

Em termos esportivos, o campeonato da Cup teve duas partes claramente distintas. Na primeira, Clemente Lunardi foi dominante: venceu quatro das cinco primeiras provas. Só que Ricardo Baptista terminou quatro vezes em segundo lugar, mantendo-se muito próximo na pontuação. No Velo Città, Baptista aproveitou um resultado ruim de Lunardi e venceu pela primeira vez no ano, assumindo a liderança do campeonato. Na antepenúltima etapa, disputada em Interlagos como preliminar do GP do Brasil de Fórmula 1, Lunardi venceu, mas a vantagem acumulada por Baptista foi suficiente para ele assegurar o título por antecipação ao terminar em segundo lugar.

O estreante Fábio Viscardi terminou a temporada em terceiro lugar na pontuação, sendo vencedor de uma das corridas preliminares das 6 Horas de Interlagos. Marcel Visconde, quarto na tabela final, conquistou três vitórias ao longo do ano – uma delas, em Curitiba, após uma disputa inesquecível com Baptista. Marcelo Franco e Tom Valle completaram a lista de vencedores da temporada, com um primeiro lugar para cada um.

Na Challenge, “indefinição” foi a palavra que melhor definiu a primeira parte da temporada. Gilberto Farah, Eduardo Azevedo, Ipe Ferraiolo, Daniel Schneider e Gui Affonso dividiram as vitórias nas sete primeiras corridas. Enquanto isso, Sylvio ia apostando na constância e se mantinha nos primeiros lugares na pontuação. Duas vitórias seguidas o deixaram com vantagem suficiente para encerrar as apostas com um segundo lugar na preliminar do GP do Brasil. Na luta pelo vice-campeonato, Schneider levou a melhor sobre Farah, Affonso e Azevedo.

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